É fato: O envelhecimento é inevitável e contínuo. Podemos afirmar que não há procedimentos estéticos invasivos que irão parar esse processo. O tempo passa de formas distintas para cada um e depende de vários aspectos biológicos e ambientes, como etnia, gênero, exposição ao sol, alimentação, ingestão de água, tabagismo, bebidas alcóolicas, dentre outros hábitos.
Quando pensamos em uma casa recém-construída, por exemplo, está tudo novo e no lugar. Mas, com o passar das estações, ela precisa de manutenção. Com a nossa pele e o nosso corpo não é diferente.
Nas últimas formações internacionais que realizei, em Harvard University e M.A.R.C Institute, nos Estados Unidos, pude perceber um movimento importante com relação aos recursos estéticos. Essa transição já é evidência em nosso país, pois conforme a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, essa tendência se confirmou no ano passado com 5,7% de aumento.
O chamado “gerenciamento do envelhecimento” trata as atenuações dos sinais da idade, muito mais do que rejuvenescer e estar bem na fase em que se está. Nesse método, inúmeras alterações ocorrem em nosso organismo, e a aparência estética é a última consequência, sendo, normalmente, o motivo pelo qual os pacientes buscam tratamentos na área.
Atualmente, com o surgimento de diversas técnicas preventivas, essa busca tende a ser precoce. O autocuidado deve ser constante. Assim, os sinais tão temidos serão mais brandos, e a autoestima se manterá preservada, independentemente da idade.
Outro modo importante é a compreensão de que, depois de instalado um sinal de envelhecimento, o tratamento e resolução deste sinal não são instantâneos. Quando a pele facial estiver em um nível de flacidez elevado, a intervenção para essa condição ocorrerá a longo prazo com diferentes abordagens estéticas, como a clássica aplicação de toxina botulínica ou dos bioestimuladores de colágeno. Por isso, consultas e análises com profissionais capacitados determinam quais práticas e em qual momento elas devem ser adotados.
Em suma, o gerenciamento da velhice pode ser realizado de maneira preventiva e periódica. Assim, os efeitos serão mais naturais.
Artigo publicado no Jornal Pioneiro em 03/06/2022.